O novo projeto da Northrop Grumman, que busca substituir o antecessor B-2 Spirit, é atualmente uma das iniciativas mais promissoras para garantir a superioridade aérea americana em um possível conflito, considerando o contexto em que se insere.
É evidente que os conflitos modernos estão cada vez mais sujeitos aos problemas inerentes à distância. Considerando que o conflito entre a República Popular da China e a Rússia seria o mais provável, o primeiro desafio que a Força Aérea Americana enfrentaria seria encontrar uma plataforma de armas capaz de superar essa limitação.
Durante muitos anos as forças americanas tentaram resolver esse problema, culminando em 2009 com o projeto “Next Generation Bomber” (NGB). No entanto, como era oriundo das noções fantasiosas do pós-guerra fria, acabou sendo muito elaborado e difícil, tornando-o quase impossível. Foi então que decidiram apostar em algo menos ousado e mais prático, baseado em um que já existia: o bombardeiro B-2 Spirit.
O B-21 “Raider” buscou então resolver esses problemas futuros, sendo um diferencial bélico mais avançado tecnologicamente do que os de qualquer outro país. Ele traz inovações precisas, não sendo algo completamente novo e excessivamente complexo, o que permite também o uso de munições e equipamentos bélicos mais antigos.
O novo projeto que traz tal bombardeiro inova ao oferecer uma aeronave menor, portanto mais leve e rápida. Além disso, é mais furtiva devido às suas tecnologias mais recentes de camuflagem e tem um espaço para carregar armas muito maior em comparação aos que o precederam, mantendo também a importante capacidade de carregar armas nucleares em suas operações.
Dado não somente à sua versatilidade para as necessidades mais prementes dos futuros conflitos, com suas inovações, mas também à já existente capacidade de produção por ser um projeto muito baseado em um outro antigo, os Estados Unidos estão depositando boa parte de suas esperanças nessa nova geração de bombardeiros, em conflitos consideravelmente iminentes, como uma invasão a Taiwan, por exemplo.
Segundo Brandon J. Weichert, ex-funcionário do congresso, analista geopolítico que contribui para o The Washington Times, American Greatness e para o Asia Times, essas são justificativas boas o suficiente para o Congresso Americano aprovar o financiamento que garanta pelo menos 300 exemplares do B-21 Raider, 200 a mais do que a atual encomenda feita pela Força Aérea Americana.
O analista também conclui que a importância de expandir sua frota com os Bombardeiros da nova geração é crucial em qualquer conflito futuro, claramente pelos motivos mencionados anteriormente.
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